domingo, 16 de outubro de 2011

O Planeta Pede Socorro

Universidade de Federal de Lavras
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Material Didático para a Diversidade.
Disciplina: Diversidade e Desigualdade
Nome: Lúcia Helena Maciel Gualberto



CAMINHOS PARA QUE EA SEJA PROCESSO PERMANENTE DO APRENDIZ

Para que se fundamente a Educação Ambiental nas escolas, é necessária a elaboração de estratégias onde constem de momentos básicos para a sensibilização, a conscientização e a mobilização. Estas três etapas de construção do processo de educação ambiental devem ocorrer necessariamente, uma após a outra; pois uma ação condicionará à posterior. Assim não se pode conscientizar sem antes sensibilizar, e da mesma maneira, não se pode mobilizar sem antes ter sensibilizado e conscientizado. O ato de educar significa em última instância o despertar do aluno que é a tarefa da conscientização: o refletir que é o resultante da mobilização, transformando o seu agir. Dessa forma o desperto, monitorado pelo educador, poderá então refletir sobre desafios ambientais em nosso entorno e, a partir da reflexão, adquirir conhecimento para construir as bases da sua transformação e da sua comunidade. Nesse ambiente do despertar, a identificação de valores e referenciais de vida pode levar o educando a descobrir sua íntima relação com a natureza, fomentando o senso de respeito e admiração por si mesmo e por seus contemporâneos na escola da vida; juntamente com as pessoas que o cerca, os animais, as plantas, a água, o solo, o ar, as montanhas, todos juntos no mesmo barco, despertando para a serenidade e a sabedoria.
Segundo (SILVEIRA, 2002 p.93), “Educador: seja como a água- busque o percurso mais simples, preencha os espaços que se apresentam, contorne cada obstáculo no meio do riacho e caminhe sempre”. Devemos assim; sermos mais persistentes frentes às resistências que aparecem em nosso ambiente de trabalho. As decisões acerca dos problemas estão caminhando de forma burocrática, ficando somente no papel, sem tomadas de decisões de preservação mais sérias, tanto por parte dos governantes, como profissionais de educação mentores de ótimos projetos. Para exemplificar, basta perguntar quais deles fazem a coleta seletiva do lixo? Se os educadores não fazem a seleta coletiva em suas casas, porque na comunidade deve ter latas apropriadas para a mesma? E assim da mesma forma, fora do contexto escolar o aluno deve esquecer seus conhecimentos, as necessidades do mundo, porque na sua própria casa não se separa o lixo.
A perspectiva de educação ambiental consiste num modo de ver o mundo em que se evidenciam as inter-relações e a interdependências dos diversos elementos na preservação, conservação do meio ambiente e manutenção da vida. Essa perspectiva contribui para evidenciar a necessidade de um trabalho vinculado aos princípios da dignidade do ser humano, da participação, da co-responsabilidade, da solidariedade e da equidade. Por isto, a escola tem como missão uma educação de qualidade, justa, e democrática, sem perder de vista a dimensão integral do ser humano, favorecendo a cidadania, a criatividade e a participação. A escola apresenta como pontos positivos, para que se faça permanente o processo da Educação Ambiental aos nossos aprendizes. As relações intrapessoais e interpessoais com a comunidade na qual se insere. Conforme a Lei Federal nº 9.795/ 99; Educação Ambiental é um elemento fundamental e permanente da educação Nacional e que deve estar presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo formal e não-formal. Assim, educar para o meio ambiente é criar expectativas e melhorá-lo exponencialmente em escala local, nacional e global. A necessidade de educar para a preservação da Natureza é cada dia mais emergencial. É necessário para que alcancemos a sensibilização da comunidade escolar, uma amostragem real das devastações ambientais por inconseqüência das ações humanas no planeta. Conforme noticiários, reportagens e depoimentos diversos podem acompanhar a gravidade dos problemas ambientais. Desta forma, ajuda na sensibilização, despertando em todos nós a motivação para a tão esperada mudança de postura. Busquemos exemplificar ilustrando sempre a problemática do descaso da humanidade em relação ao mundo que nos cerca. Desta forma levamos a sensibilização até à todos envolvidos neste processo, destacando algumas de inúmeras catástrofes que atingiram e ainda atingem a humanidade. Esperando com as amostragens uma mudança de atitudes permanente, desde nossos colegas de trabalho, até a comunidade escolar. Visualizemos agora algumas destas tragédias, dentre outras que podem ser abordadas.
Conforme figura abaixo, podemos ter noção de como foi o furacão Katrina, devastando o sul dos Estados Unidos em 03 de Setembro de 2005:



Depois da passagem do furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos da América, Nova Orleans, a cidade mais afetada, já começaria a sentir as conseqüências da catástrofe. Cerca de 80% da cidade se mostra inundada, havendo riscos de epidemias gastrointestinais e por conseqüências mais alarmantes que ambiental será a social; saqueadores invadem as ruas e fazendo milhares de pessoas feridas.


O Tsunamis na Ásia em 29 de dezembro de 2004. Cerca de 200 mil pessoas morreram em decorrência do fenômeno, como mostra a figura:


A seca Amazônia (2005) trouxe grandes problemas na navegação e abastecimento das comunidades ribeirinhas, que só se chegava de barco, na época já era previsto que poderia ultrapassar a de 2005 como a mais grave da região nas últimas quatro décadas, segundo cientistas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).



O trabalho na educação deverá culminar com o compromisso de todos: alunos, professores, orientadores, serviçais, secretárias, pais, diretor e toda comunidade escolar. Partindo do princípio de que a sua participação e sua atitude irá contagiar todo seu entorno. Neste princípio, levemos, alunos, funcionários e comunidade a adquirirem conhecimento acerca das temáticas necessárias e os levem a mudanças de posturas, que alunos, funcionários e a comunidade escolar, criem hábitos de conservação e preservação dentro e fora da escola. E que passemos a ter consciência de que o futuro depende da sustentabilidade, da preservação e conservação do meio ambiente. Deve-se assim, acreditar que aos poucos, iremos construindo uma consciência de preservação com aqueles que fazem parte do nosso convívio, mostrando-lhes que é simples preservar, basta querer e acreditar que um simples gesto fará a grande diferença.
Nesta perspectiva, faz-se necessário a elaboração e a aplicabilidade de projetos permanentes em nossas escolas, para que possamos reciclar atitudes, formando consciências responsáveis. E assim ao longo de cada ano letivo, oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fatos naturais e humanos a esse respeito, desenvolva suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais responsáveis que lhes permitam viver numa relação construtiva consigo mesmo e com o seu meio, colaborando para que a sociedade seja mesmo ambientalmente sustentável, e socialmente justa; protegendo, preservando o meio ambiente em suas dimensões implícitas, seja no âmbito intrapessoal, interpessoal, preservando e contribuindo para a preservação de todas as manifestações de vida no planeta.

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